Se tivesse de se reformar hoje a sua reforma seria de…
Sim, vamos dar-lhe a resposta ao cêntimo na reportagem desta quarta-feira do Contas-poupança, no jornal da Noite na SIC.
Foi, para mim, uma reportagem surpreendente. Lembro-me que desde a minha adolescência ouvia as pessoas mais velhas dizer que descontavam para a Segurança Social sobre o mínimo possível. Via muitas pessoas a “fugir” aos descontos para a Segurança Social (sobretudo quem vivia de recibos verdes) e mesmo pessoas que trabalhavam por conta de outrém recebiam o seu salário “normal” e o resto por fora, como se isso fosse uma ato de esperteza e grande inteligência.
Nunca percebi como é que “roubar-se” a si próprio seria inteligente. Se essas pessoas pegassem nesse dinheiro e o colocassem num produto de poupança a pensar na reforma ainda entenderia, mas na maior parte dos casos que conheci essa “folga” era apenas para gastar como muito bem entendessem. Eu percebia, já nessa altura, que isso um dia mais tarde lhes ia cair em cima, mas nunca tinha visto isso preto no branco, com números exatos. Se alguma vez fez isso, veja agora o resultado na reportagem desta semana. Se nunca fez isso, veja qual é a reforma que já acumulou até hoje. Provavelmente em qualquer um dos casos terá um pequeno susto, mas no primeiro caso esse susto será muito maior.
A reforma pode chegar antes da velhice, sabia?
Quando menos se espera, a nossa vida pode mudar de um momento para o outro. Muitos portugueses não percebem a importância dos descontos que fazem para a Segurança Social. Na reportagem desta semana, o Contas-poupança mostra-lhe um simulador que lhe diz qual seria a sua reforma hoje se tivesse uma doença ou acidente graves que o obrigassem a reformar-se mais cedo. E o que pode fazer com essa informação a pensar no futuro.