A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a descer em julho para 3,385%, menos 9,4 pontos base em relação ao valor registado em junho, revelou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Depois de ter atingido o pico em janeiro do ano passado, a taxa de juro tem vindo a descer consistentemente desde então. O mês passado foi o 18º mês consecutivo de quebras e também o que registou o valor mais baixo desde junho de 2023.
Relativamente aos empréstimos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita baixou para 2,897%, menos 5,4 pontos base do que em junho.
Prestação média inalterada
A prestação média do total de créditos à habitação foi de 394 euros no mês passado, o mesmo valor registado em junho. Em comparação com julho do ano passado, são menos 11 euros.
Dos 394 euros de prestação média registada no mês passado, 202 euros destinaram-se ao pagamento de juros, ou seja, 51% do montante total. Os restantes 49% dizem respeito ao capital amortizado (192 euros).
No que diz respeito apenas aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação em julho foi de 635 euros, mais cinco euros do que em junho. Em relação a julho de 2024, trata-se de uma subida de 3,9%.
Capital médio em dívida continua a aumentar
Ao contrário do que tem vindo a acontecer com a taxa de juro implícita e a prestação média, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 593 euros em julho, atingindo os 72 270 euros.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 159 553 euros, ou seja, mais 2203 euros face a junho.