O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quarta-feira a descida da taxa de inflação para 2,3% em setembro, valor que coincide com a estimativa rápida divulgada a 31 de outubro.
Depois de em setembro se ter interrompido um ciclo de cinco meses consecutivos de aumentos, o mês passado voltou a ficar marcado pelo abrandamento do indicador, com a taxa a fixar-se nos 2,3%.
O indicador de inflação subjacente, que exclui os produtos energéticos e os alimentares não transformados, registou uma variação de 2,1%, contra os 2% de setembro, lê-se na nota publicada pelo INE.
A variação do índice relativo aos produtos energéticos também diminuiu, para - 1,2%, comparando com os 0,3% de setembro. Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados registou uma variação de 6,1%, contra os 7% do mês anterior.
Quanto ao Índice de Preços no Consumidor (IPC), a variação mensal foi nula - 0,9 em setembro e 0,1% em outubro -, e a variação média dos últimos 12 meses foi de 2,4%.
De acordo com o gabinete de estatística, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 2% (1,9% em setembro) taxa inferior em 0,1 pontos percentuais ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro.
Retirando da equação os produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 1,9% em outubro - que compara com os 1,6% registados em setembro -, taxa inferior à da área do Euro, estimada em 2,4%.
De recordar que, caso as suas poupanças ou investimentos estejam a render menos que 2,3%, está a perder dinheiro para a inflação.
A próxima estimativa rápida é divulgada pelo INE a 28 de novembro e os dados finais relativos à taxa de inflação registada este mês serão conhecidos a 12 de dezembro.