Seguros

Seguro de Vida – Já pediu o seu Plano de amortização?

Saiba com o que conta Eu sei que só vos falo de coisas chatas, e preocupantes, e que dão trabalho e que, enfim, podem mexer com a vossa vida. Eu sei que alguns de vocês (poucos) preferem não saber porque se souberem vão ter de fazer alguma coisa (ou preferem mesmo assim não fazer nada). […]

Saiba com o que conta

Assuste-se (ou não)

Saiba, ao cêntimo, quanto vai pagar por mês de seguro de vida de hoje e até daqui a 20 anos, ou mais. Quando vamos ao banco pedir um crédito à Habitação são tudo rosas. O spread é o mais baixo possível que conseguem e os serviços que exigem que adquira são essenciais para si e vão ser uma mais-valia e o seguro de vida tem uma mensalidade que é completamente comportável e é uma segurança para si e para os seus. Tudo lindo e maravilhoso.
Concordo que ter um seguro de vida associado ao Crédito à habitação é uma decisão inteligente. Dá alguma segurança à minha família se me acontecer alguma coisa. O “problema” é que a mensalidade começa baixinha (no meu caso começou com 40 euros) mas com o passar dos anos vai subindo de uma forma assustadora. Passados poucos anos a minha mensalidade de seguro de vida tinha subido de 40 euros para 120 euros. Pedi uma revisão do seguro e reduziram para metade. Baixou para 60 euros e atualmente estou a pagar 75 euros.
De 2 em 2 anos peço à Seguradora que me baixe a mensalidade do seguro. Só aceitaram nessa primeira vez. Depois disso, é a segunda vez que peço e que o meu pedido é recusado. Mas aproveito sempre para pedir um Plano de amortização para saber com o que conto com os valores mais atuais.
Basta mandar um e-mail para a seguradora (seja ela qual for), dar os dados que me pedirem (valor em dívida, anos em falta e as nossas idades) e aguardar. No meu caso, já recebi o Plano e novamente é assustador.
Como tenho uma última parcela para pagar de 30% do valor em dívida significa que vou estar a pagar pelo seguro de vida um prémio relativo a cerca de 50 mil euros até à ultima prestação (o contrato chamava-se T30 na CGD). Considero hoje este contrato um “crime” para os consumidores, mas na altura (jovenzinho ignorante) achei uma maravilha porque nos permitiu comprar a casa que queríamos.

Vou pagar mais de seguro do que de empréstimo

E não vai renegociar?

Como lhe disse, esta é a terceira vez que peço para baixar o seguro de vida (porque tenho mais barato na concorrência) e que o meu pedido é recusado. Vou, portanto entrar em “guerra” com a seguradora. É uma decisão consciente dos riscos (podem aumentar-me o spread). Vou tentar uma estratégia que nunca ninguém tentou e, se conseguir, serei – penso eu – o primeiro a fazê-lo. Vou tentar usar o próprio documento complementar da Escritura e os argumentos do banco a meu favor. O Não estará sempre certo. O pior que poderá acontecer é ter de voltar atrás porque me aumentaram o spread.
Mas o ridículo é que a seguradora (neste caso, a Fidelidade) está a dizer que não baixa o meu prémio sabendo que na concorrência há valores muito mais baixos com as mesmas coberturas ou melhores. Será que não percebem que assim estão a afastar um cliente e que só descansarei enquanto não me for embora em vez de querer continuar com eles? Aquilo que esperam ganhar comigo será perdido de uma vez assim que sair. Não seria preferível ganhar menos mas continuar a ganhar durante anos a fio (ainda me faltam 29 anos)?
As empresas continuam a achar que nós consumidores aceitamos um Não como resposta e ficamos quietos e derrotados. Amigos das seguradoras, aviso que já sabemos fazer contas e sabemos aproveitar a concorrência no mercado. E a ameaça de aumentar o spread já não é o que era. Aumentarem-me a mensalidade em 30 euros e poupar 100 no seguro de vida é uma conta fácil de fazer.

Peça o seu Plano de Seguro de Vida

É muito simples. Solicite o “Plano de amortização do Seguro de Vida” à sua seguradora ou ao gestor de conta do seu banco. Peça por e-mail. É só dizer isto: “Caros senhores, Quero saber quanto vou pagar mês a mês de seguro de vida até ao fim do meu contrato. Os meus melhores cumprimentos e tal e tal”.
E depois de receber o documento (insista até o ter), faça as suas contas e previna-se. Pelo menos fica a saber com o que conta.
No meu caso, já decidi amortizar o Crédito à Habitação o mais depressa possível. Com aqueles valores que vi, parece-me ser a decisão mais inteligente antes que o balão me rebente nas mãos.


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