Bancos

Taxa de juro no crédito à habitação fixou-se em 3,570% em maio

Taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação caiu em maio pelo 16º mês consecutivo, para 3,570%. Prestação média foi de 395 euros, menos um euro face ao mês anterior e menos nove euros em comparação com maio de 2024, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística.

Inês de Almeida Fernandes

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a descer em maio para 3,570%, menos 9,3 pontos base em relação ao valor registado em abril, revelou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Depois de ter atingido o pico em janeiro do ano passado, a taxa de juro tem vindo a descer consistentemente desde então. O mês passado foi o 16º mês consecutivo de quebras e também o que registou o valor mais baixo desde junho de 2023.

Relativamente aos empréstimos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita baixou para 3,057%, menos 0,3 pontos base do que em abril. No entanto, continua acima dos 3,048% registados em março, o valor mais baixo registado em dois anos.

Prestação média continua a descer

A prestação média do total de créditos à habitação desceu para 395 euros em maio, menos um euro face ao mês anterior e menos nove euros em relação a maio do ano passado.

Dos 395 euros de prestação média registada no mês passado, 210 euros destinaram-se ao pagamento de juros, ou seja, 53% do montante total. Os restantes 47% dizem respeito ao capital amortizado (185 euros).


No que diz respeito apenas aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação em maio foi de 641 euros, mais 20 euros do que em abril. Em relação a maio de 2024, trata-se de uma subida de 6,3%.

Capital médio em dívida continua a aumentar

Ao contrário do que tem vindo a acontecer com a taxa de juro implícita e a prestação média, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 629 euros em maio para 71 042 euros.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 153 717 euros, ou seja, mais 3486 euros face ao mês de abril.

Últimas