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Taxa de juro no crédito à habitação fixou-se em 3,735% em março

Taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação caiu em março pelo 14º mês consecutivo, fixando-se abaixo dos 4%, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística.

Inês de Almeida Fernandes

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a descer em março para 3,735%, menos 9,5 pontos base em relação ao valor registado em fevereiro, revelou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Depois de ter atingido o pico em janeiro do ano passado, a taxa de juro tem vindo a descer consistentemente desde então. O mês passado foi já o 14º mês consecutivo de quebras e também o que registou o valor mais baixo desde junho de 2023.

Relativamente aos empréstimos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita desceu para 3,048% em março, o valor mais baixo em dois anos.

Prestação média continua a descer

A prestação média do total de créditos à habitação desceu para 398 euros em março, menos dois euros face ao mês anterior e menos cinco euros em relação a março do ano passado.

Dos 398 euros de prestação média registada no mês passado, 217 euros destinaram-se ao pagamento de juros, ou seja, 55% do montante total. Os restantes 45% dizem respeito ao capital amortizado (181 euros).


No que diz respeito apenas aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação em março foi de 604 euros, menos 18 euros do que em fevereiro. Em relação ao mesmo mês do ano passado, trata-se de uma descida de 2,4%.

Capital médio em dívida continua a aumentar

Ao contrário do que tem vindo a acontecer com a taxa de juro implícita e a prestação média, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 553 euros em março para 70 065 euros.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 144 507 euros, ou seja, mais 3490 euros face ao mês de fevereiro.

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