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Taxa de juro no crédito à habitação caiu para 3,479% em junho

Taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação caiu em junho pelo 17º mês consecutivo, para 3,479%. Prestação média foi de 394 euros, menos um euro face ao mês anterior e menos dez euros em comparação com junho de 2024, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística.

Inês de Almeida Fernandes

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a descer em junho para 3,479%, menos 9,1 pontos base em relação ao valor registado em maio, revelou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Depois de ter atingido o pico em janeiro do ano passado, a taxa de juro tem vindo a descer consistentemente desde então. O mês passado foi o 17º mês consecutivo de quebras e também o que registou o valor mais baixo desde junho de 2023.

Relativamente aos empréstimos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita baixou para 2,951% em junho, tornando-se o novo valor mais baixo registado desde março.

De recordar que, nesse mês, a taxa de juro implícita para contratos celebrados nos três meses anteriores se tinha fixado em 3,048%, na altura, o valor mais baixo registado em dois anos.

Prestação média continua a descer

A prestação média do total de créditos à habitação desceu para 394 euros em junho, menos um euro face ao mês anterior e menos dez euros em relação a junho do ano passado.

Dos 394 euros de prestação média registada no mês passado, 206 euros destinaram-se ao pagamento de juros, ou seja, 52% do montante total. Os restantes 48% dizem respeito ao capital amortizado (188 euros).


No que diz respeito apenas aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação em maio foi de 630 euros, menos 11 euros face ao mês anterior. Em relação a junho de 2024, trata-se, no entanto, de uma subida de 5,5%.

Capital médio em dívida continua a aumentar

Ao contrário do que tem vindo a acontecer com a taxa de juro implícita e a prestação média, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 635 euros em junho para 71 677 euros.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 157 350 euros, ou seja, mais 3633 euros face ao mês de maio.

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