Voltou o preço regulado ao gás engarrafado
Como sabem, há vários anos que as energias (eletricidade, gás, combustíveis) deixaram de ter preços decididos pelo governo. É o mercado a funcionar. Só que desta vez o governo achou que as coisas estavam descontroladas e com a crise, usou a “bomba” mas para já a penas no gás engarrafado. Decidiram um preço para todos e acabou.
Como vai funcionar o regime excecional de fixação de preços
Naturalmente, é uma medida temporária. A medida foi aprovada hoje pelo Ministro do Ambiente e pelo Ministro da Economia . O despacho institui a fixação de preços máximos para o GPL engarrafado, em taras standard em aço, durante o período de vigência do estado de emergência.
A necessidade desta atuação preventiva surge (e agora estou a citá-los) “face ao aumento da margem de comercialização praticada pelos operadores retalhistas, em contraciclo com a evolução dos preços dos derivados nos mercados internacionais”.
Os preços
Os preços das botijas serão estes, assim que for publicado em Diário da República (amanhã ou depois), a vigorar durante o mês de Abril:
- 22 euros para a garrafa de 13kg de GPL Butano (tipologia T3) -1,692 €/kg;
- 22,24 euros para a garrafa de 11kg de GPL Propano (tipologia T3) – 2,022 €/kg;
- 81,05 euros para a garrafa de 45kg de GPL Propano (tipologia T5) – 1,801 €/kg.
O despacho determina ainda que, no caso de alterações relevantes das cotações internacionais, identificadas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, poderão ser estabelecidos novos preços regulados a aplicar aos dias remanescentes do mês em curso, através de novo despacho.
Portanto, se precisa comprar gás de botija espera mais uns dias se puder para comprar mais barato. É um preço obrigatório para TODOS. Se lhe venderem a um preço superior peça o livro de reclamações ou use o livro de reclamações eletrónico.
Digo eu que uma medida semelhante nos combustíveis não seria desarrazoada nesta altura. Algo me diz – não tenho provas – que andam mais caros do que deveriam face aos mercados internacionais. Se fizeram as contas para o gás, nada os impede de fazer as contas aos combustíveis, certo?